Na sexta-feira, Paulo Henrique Amorim avisou que uma pesquisa Datafolha estava saindo do forno para levantar um pouco o combalido ânimo do governador de São Paulo, José Serra(PSDB). Horas depois, a Folha de São Paulo estampava como manchete: Serra volta a subir e abre 9 pontos sobre Dilma (36% a 27%). Já era esperado.
Um dos dados curiosos na pesquisa Datafolha (que não mereceu destaque na divulgação da mesma pelos jornais) é o levantamento espontâneo, onde Dilma voltou a crescer e aumentar a diferença sobre Serra. Segundo a espontânea (quando o entrevistado diz em quem deseja votar sem ver uma lista de nomes) Dilma continua em alta: tinha 8% em dezembro, passou a 10% em fevereiro e agora chegou a 12%. Esse percentual a coloca à frente do presidente Lula (8%), que, até dezembro, liderava a pesquisa espontânea. Serra manteve os 8% da pesquisa de dezembro. Ciro e Marina marcaram 1% cada. Houve também 3% para “candidato do Lula” e 1% para “no PT/candidato do PT”.
Somando-se, então, os votos destinados a Lula, a Dilma, e ao “candidato do Lula”, chega-se a 23% na espontânea favoráveis à candidatura do PT.
Como explicar essa diferença entre os números da espontânea e da estimulada?
Talvez um manuseio excessivamente entusiasmado na margem de erro da estimulada? Vá se saber… Se houver aí algum entendido em pesquisa, favor explicar essa discrepância entre estimulada e espontânea…
Comunitária FM 97.9
Frederico Westphalen
domingo, 28 de março de 2010
PESQUISA CURIOSA:DATAFOLHA DIZ QUE SERRA MELHORA, MAS É DILMA QUE AMPLIA VANTAGEM NA ESPONTÂNEA
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