CNTE avalia positivamente o Dia de Paralisação Nacional
O Dia Nacional de Paralisação pela implantação do Piso do Magistério da Educação Pública, convocado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), teve adesão positiva em praticamente todo o país. A última terça-feira (16) foi marcada por manifestações dos trabalhadores da educação em todo o País. A categoria elegeu este dia para chamar a atenção de parlamentares, ministros e sociedade para as dificuldades de implantação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN).
Houve audiência da CNTE com o Ministro da Educação Fernando Haddad, encontrando o apoio do MEC, visando o cumprimento da Lei 11.738 por todos os gestores públicos do país. A necessidade de um amplo entendimento institucional que garanta homogeneidade de interpretação sobre o valor e a fórmula de correção do PSPN foram os pontos de destaque da conversa.
Neste sentido, definiu-se a constituição de um grupo de trabalho encarregado em reformular o PLC 321/2009, o qual visa aperfeiçoar a forma de reajuste do Piso. Sobre este ponto, o próprio ministro concordou que não tem como manter o reajuste do PSPN exclusivamente pelo INPC, uma vez que impediria seu aumento real.
Nos estados de Alagoas, Bahia, Goiás (75% dos 246 Municípios), Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins a categoria o índice de paralisação ficou entre 80 e 100%. “Os educadores foram às ruas porque estão dispostos a lutar para fazer valer o seu direito”, enfatizou o presidente da CNTE, Roberto Leão.
O presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Jaime Teixeira, disse que é injustificável as diferenças de remuneração entre as prefeituras para o magistério.
No RS, Escolas de Passo Fundo, Erechim, Pelotas, Santana do Livramento e na Grande Porto Alegre, Houve redução dos períodos e discussão com os alunos e professores sobre a importância do Piso Salarial.O Cpers marcou Assembleia Geral dia 19/03,
às 14h, no Gigantinho.
Em São Paulo, os professores estão em greve
O presidente da CNTE, Roberto Leão, divulgou moção à APEOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) filiada à Confederação, onde manifesta apoio à greve dos educadores paulistas, iniciada nesta segunda-feira (08). Segundo Roberto Leão, a paralisação é legítima e representa a luta por melhores condições de trabalho. “Somente mobilizados e organizados, os trabalhadores em educação poderão construir uma escola pública gratuita e de qualidade em todos os níveis de ensino”, explica Leão.
O presidente da CNTE, espera que o governador de São Paulo, José Serra, abra o canal de negociação, proporcionando melhores condições de trabalho e perspectivas de carreira para o funcionamento permanente da educação pública.
Fonte: CNTE, 09/03/2010.
De Vanguarda FM - 98.7- São José das Missões
quarta-feira, 17 de março de 2010
Mobilização Nacional em Defesa da Lei do Piso
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