quinta-feira, 20 de maio de 2010

Completa 25 anos do assassinato a Irmã Adelaide Molinari

Irmã Adelaide Molinari, filha de Salvador e Cecília Letícia nasceu na cidade de Garibaldi, no Rio Grande do Sul, onde foi batizada com o nome de Lourdes Molinari. Nasceu pobre e filha de família pobre, mas cheia da Graça de Deus, como se diz de Maria, a Mãe de Jesus. Ainda na sua infância sua família mudou-se para o interior do Município de Palmeira das Missões, em busca de melhores condições de vida.
Como jovem, Lourdes Molinari (mais tarde Irmã Adelaide) teve oportunidade de conhecer as Irmãs Filhas do Amor Divino no emprego em que trabalhava e decidiu seguir a vocação religiosa nesta mesma Congregação.
Sua vida foi sempre dedicada aos pobres. Durante muitos anos dirigiu uma grande creche onde ficavam muitas crianças cujas mães trabalhavam para sustentá-las. Nesta missão sempre teve especial carinho, compreensão e bondade para com cada criança, cada mãe e cada benfeitor desta Entidade que era sustentada pela caridade que Irmã Adelaide buscava junto à famílias com melhores condições financeiras, junto a Empresários e junto ao poder público.
Em 1983, quando a presença das Irmãs foi solicitada na Diocese de Marabá, Pará, Irmã Adelaide se prontificou para assumir esta missão como coordenadora de um pequeno grupo (03) Irmãs e com elas foi morar na vila chamada Km 02, hoje cidade de Eldorado do Carajás. Ali acolheu com seu coração generoso as pessoas que a buscavam, especialmente mães e crianças. Iniciou visitando as famílias, organizando com a comunidade os encontros de oração, as reuniões de mães e realizou muitas outras atividades junto com o povo e as irmãs.
No domingo, dia 14 de abril de 1985, pelas 15 horas Irmã Adelaide se encontrava na rodoviária, enquanto conversava com o delegado sindical Arnaldo Delcídio Ferreira do STR (Sindicato dos Trabalhadores Rurais) foi juntamente com ele vítima de um violento atentado. Uma bala disparada por arma de fogo perfurou o tórax de Arnaldo e atingiu a Irmã Adelaide perfurando uma artéria do seu pescoço.
O sangue desta mártir, derramado em terras paraenses, veio unir-se ao sangue de tantos outros que, a partir de Jesus Cristo já tombaram na luta pelo bem, para que o direito do pobre seja respeitado.

integração 90.7
jaboticaba

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