A proibição do amianto não produzirá impactos significativos na economia do país. Esta é a conclusão do Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas-SP). Um estudo desenvolvido pelo Núcleo comprovou que as indústrias nacionais já têm capacidade de substituir o material a um custo apenas 10% maior. As alternativas seriam o fibrocimento e derivados do petróleo.
O amianto é uma fibra mineral utilizada na fabricação de materiais de construção e componentes de automóveis. Além de ser resistente ao calor e ao fogo, o custo de produção é baixo, o que torna maior a aceitação em países subdesenvolvidos.
Uma telha de amianto custa aproximadamente R$ 10 e chega a durar até 70 anos. No entanto, o produto solta fragmentos no ar que, ao serem inalados, podem provocar diversos tipos de câncer e doenças pulmonares.
O assessor da Secretaria de Saúde da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Gilberto Salviano da Silva, recomenda que o Brasil siga o exemplo de outros países e determine a proibição do amianto.
SONORA GILBERTO
http://www.radiotube.org.br/detalhes.php?id=4771&opt=11&ord=0&crt=&us=1943&cm=
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), em todo o mundo, 125 milhões de pessoas convivem com amianto no trabalho. Estimativas da Organização Internacional do Trabalho (OIT) apontam a morte de 100 mil trabalhadores todos os anos, vítimas de doenças provocadas pelo amianto.
Rádio Comunitária FM 97.9
Frederico Westphalen
www.comunitaria.com.br
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
AMIANTO PODE SER BANIDO SEM PREJUÍZOS PARA A ECONOMIA
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